Santa Catarina ganha 8 institutos de tecnologia e 2 de inovação do SENAI
Santa Catarina contará com oito Institutos de Tecnologia e dois de Inovação, que serão instalados no âmbito do Programa SENAI de Apoio à Competitividade da Indústria Brasileira, lançado na última sexta-feira, 13, em Brasília, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O evento contou com a presença da presidente Dilma Rousseff, dos ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e da Educação, Aloizio Mercadante e do presidente do BNDES, Luciano Coutinho. Em todo o país, o Programa terá investimentos da ordem de R$ 1,9 bilhão, dos quais R$ 1,5 bilhão provenientes de financiamento do BNDES. O valor será investido na criação de 23 Institutos de Inovação e 38 Institutos de Tecnologia, na construção de 53 centros de formação profissional e na aquisição de 79 unidades móveis, além da modernização das atuais unidades. O objetivo é duplicar o número de matrículas, alcançando, em 2014, 4 milhões de matrículas anuais. O presidente do Sistema FIESC, Glauco José Côrte, que participou do evento, considerou o evento muito positivo, devido às manifestações da presidente da República e dos ministros, valorizando o papel da indústria para o desenvolvimento do país. Santa Catarina Os investimentos em Santa Catarina correspondem a R$ 230 milhões, sendo R$ 130 milhões de recursos do SENAI Nacional, incluindo o financiamento do BNDES, e outros R$ 100 mil com recursos próprios. Além da ampliação e modernização de toda a estrutura física, o SENAI instalará no estado dois Institutos de Inovação, em Florianópolis, nas áreas de tecnologia laser e segurança integrada em tecnologia da informação. Além disso, núcleos especializados no atendimento de diversos setores da indústria receberão upgrade e se transformarão em Institutos de Tecnologia, que serão focados nos setores de alimentos (Chapecó), ambiental e vestuário (Blumenau), metalmecânica (Joinville) materiais (Criciúma), eletroeletrônica (Jaraguá do Sul), logística (Itajaí) e automação e tecnologia da informação (Florianópolis). A atuação será corporativa e em rede, ou seja, envolverá todas as unidades da instituição. Tecnologia de ponta para garantir a qualidade do produto brasileiro Os 38 Institutos SENAI de Tecnologia (IST) oferecerão às empresas serviços técnicos e tecnológicos estruturados e abrangentes, que incluem metrologia, ensaios e testes laboratoriais para atestar ou elevar a qualidade dos produtos brasileiros. Atualmente, o SENAI presta serviços técnicos e tecnológicos para mais de 18 mil empresas ao ano. Além disso, os Institutos de Tecnologia oferecerão educação profissional em todos os níveis, inclusive cursos superiores. As atividades dos Institutos de Tecnologia se concentrarão no atendimento das necessidades dos principais eixos regionais de desenvolvimento da indústria brasileira. Institutos de Inovação anteciparão as tendências na indústria Os Institutos SENAI de Inovação (ISI), que atuarão em rede e integrados com os Institutos de Tecnologia, serão fortes aliados das empresas no desenvolvimento integrado de produtos, processos, pesquisa aplicada, solução de problemas complexos e antecipação de tendências tecnológicas. Essas unidades também formarão pessoal qualificado para gerar conhecimento e desenvolver tecnologias que atendam às necessidades atuais e futuras da indústria. Com atuação transversal que atenderá a todos os setores da indústria e às demandas específicas de cada região do país, os Institutos SENAI de Inovação serão focados em oito áreas do conhecimento. Todo o processo de implantação, certificação e avaliação do trabalho dos ISI serão acompanhados pelo Instituto Fraunhofer, da Alemanha, instituição que congrega 60 centros de pesquisa em todo o mundo e presta serviços para importantes indústrias...
Leia MaisDigitalks 2012: Content marketing e otimização de busca
O CentroSul, em Florianópolis, sediou nesta quinta-feira (12) a 3ª edição do Fórum de Marketing Digital – Digitalks 2012. Entre os palestrantes estava o country manager da Populis no Brasil, Rodrigo Tigre, que ministrou a palestra “Content Marketing: como usar o conteúdo para promover um produto ou serviço nos meios digitais”. O meio digital é um espaço aberto, cheio de interação. Nele, você é o veículo, portanto, deve conhecer o seu público, falar a língua dele, além de definir uma linha editorial e diferentes formas de gerar conteúdo. A informação vem casada com o entretenimento, mas cada vez mais o conteúdo é relevante. É preciso ter temas e mensagens definidas, ter periodicidade, acompanhar o calendário, criar conteúdo multimídia e valorizar o conteúdo produzido pelo usuário. Rodrigo Tigre, country manager da Populis no Brasil A palestra “Search: melhores práticas para conseguir resultados através dos buscadores”, ministrada pelo presidente da underDOGS, Tiago Luz, foi uma das palestras mais prestigiadas do Digitalks em Florianópolis. Nas pesquisas pelos buscadores, o clique é consequêcia de um anúncio ou um banner bem feitos. Quem quer vender, precisa monitorar a concorrência e também estar em contato direto com quem sabe: o comprador. É preciso participar e entender o negócio. Uma landing page bem feita é fundamental. Ela atrai o consumidor e mostra a necessidade de se comprar tal produto. A usabilidade é outro fator determinante na hora da conversão, assim como o timing, a sazonalidade e a velocidade que um site demora para abrir. O consumidor que já é cliente é o mais importante. Mantenha ele comprando e conheça os caminhos percorridos na web pelo comprador até a conversão. A compra é a ciência da felicidade. Para vender você deve pensar grande, correr atrás do seu sonho e ser metade do que as pessoas acreditam que você é. Tiago Luz, presidente da...
Leia MaisDigitalks 2012: tendências para e-commerce
O fundador do Show de Ingressos, considerada a melhor plataforma de controle de eventos do Brasil, João Kepler, ministrou a palestra “E-commerce: Tendências mundiais que ajudarão a aumentar as vendas digitais”, no Fórum de Marketing Digital – Digitalks 2012, realizado nesta quinta-feira (12), no CentroSul, em Florianópolis. Kepler apresentou tendências que poderão ajudar nas vendas online. Na internet temos uma vantagem competitiva que são os recursos intangíveis. É preciso reinventar um mundo novo, abolindo velhas atitudes. As novas audiências, originárias da Revolução digital, transformam antigas crenças e exigem rapidez e dinâmica. As redes sociais são baseadas em pessoas, não em marcas. Nela, você é o que você compartilha, mas poucas pessoas efetivamente criam nesse meio. Aqui sua marca é o que seus clientes dizem que ela é e não o que você diz ser. Aqui, o marketing precisa envolver. Convivemos com os ‘nativos digitais’, na era do compartilhamento, por isso, as agências têm que ser digitais, como prioridade. João Kepler, fundador do Show de Ingressos Para o palestrante, o meio digital coloca as empresas em contato direto com o consumidor, por isso, é necessário que haja interação. Kepler acredita que o Social Commerce ainda irá acontecer, mas, por quanto, as pessoas não estão comprando pelo Facebook. O e-commerce deve ser simples, pois simplicidade resulta em conversão, ou seja, quanto menor o número de cliques, maior é a conversão. O login e cadastros, por exemplo, são critérios para o usuário abandonar uma compra. Ainda assim, as condições de preço e entrega continuam...
Leia MaisDigitalks 2012: Monitoramento de marcas na internet
Entre os palestrantes do Fórum de Marketing Digital – Digitalks 2012, realizado nesta quinta-feira (12), no CentroSul, em Florianópolis, estava o responsável pela área de Metodologia SMC do SCUP, Diego Monteiro, que ministrou a palestra “Como fazer e vender o monitoramento de uma marca”, apresentando a ferramenta que pode trazer eficiência, economia de tempo e de gastos. Monteiro acredita que o monitoramento é uma grande oportunidade de se estar cara a cara com o cliente. Essa prática expõe os atributos valorizados da marca e do produto, transformando o feedback em inteligência e ações futuras para a empresa. O monitoramento funciona como um guia não só para as atividades de marketing e produção de uma empresa, mas também para o atendimento, área jurídica, RH, entre outros. É impossível negar o valor do monitoramento, mas o desafio é transmiti-lo aos gestores. É preciso envolver todas as áreas e expor os benefícios, oportunidades e riscos que o monitoramento pode apontar. Diego Monteiro, área de Metodologia SMC do SCUP Para Monteiro, uma ferramenta plena de monitoramento deve classificar e analisar a base da informação, mas o uso dela depende dos objetivos que a empresa deseja atingir. É preciso definir um escopo, estabelecer critérios de avaliação, reunir mão de obra, escolher ferramentas e, a partir daí, capturar informação, analisar, gerar relatórios e repassar essa informação conscientizando o cliente. Para ele, uma tendência pouco explorada é o monitoramento regionalizado, que apresenta diversas...
Leia MaisDigitalks 2012: indicadores de internet e consumo moderno de mídia
Palestrantes nacionais e mais de 300 pessoas participaram do Fórum de Marketing Digital 2012 – Digitalks, nesta quinta-feira, no CentroSul, em Florianópolis. Consolidado como o principal evento itinerante da área, o fórum ocorre em diversas capitais do Brasil e tem como objetivo apresentar e debater as tendências do Marketing Digital e apoiar o desenvolvimento dos mercados na área. A programação contou com palestras de profissionais influentes no mercado digital nacional e debates entre os diferentes setores de comunicação e marketing. O diretor executivo da IAB Brasil – que em breve deve ter uma sede em Santa Catarina -, Ari Meneghini, ministrou a palestra “Indicadores de Internet e como adaptar a comunicação ao consumo moderno de Mídia”. Para Meneghini, mais impressionante do que a grande quantidade de usuários da internet, no Brasil, registada em 2011 – cerca de 80 milhões (IBOPE), é a quantidade de usuários em mobile: 51 milhões, segundo a Anatel; e isso revela uma grande tendência: O que sustenta as agências, atualmente, é a produção. Você precisa estar presente no meio online, mas isso não basta. Você precisa investir e criar aplicativos e sites, inclusive que sejam compatíveis com mobile, que é muito requisitado para buscas. O consumo de mídia não linear da internet exige novas produções e convergência de mídias. No youtube, por exemplo, a publicidade é vista como conteúdo e não como propaganda. Ari Meneghini, diretor executivo da IAB Brasil Meneghini ainda destacou que as ações em mídias digitais já representam quase 10% do bolo publicitário e que em 2011 houve crescimento de cerca de 82% no número de campanhas, em relação ao ano anterior. Para ele, o brasileiro está perdendo aos poucos o medo de comprar online e o número de compradores desse tipo chegou a 31 milhões, em 2011: Apesar de não estar habituado a comprar online, o brasileiro costuma usar a internet para fazer pesquisas sobre produtos e serviços, ela é uma ferramenta de decisão. Se o Brasil investir em banda larga, acredito que em 2015, cerca de 50% da audiência vai comprar online. Segundo o diretor executivo da IAB Brasil, vive-se um momento de transformação e aqueles que não se adaptam, acabam perdendo. Para ele, todos os setores de uma empresa devem ser arrojados, todos precisam se conhecer e a parceria entre tecnologia e criação é fundamental: A Sony está entre aquelas empresas que não enxergaram as mudanças e agora buscam saídas jurídicas, por exemplo, para correr atrás do prejuízo. A contrareação desse tipo de indústria vê os usuários como criminosos. Já o Ecad é uma caixa preta, sem fiscalização e que vive das regras de um mundo antigo. A Kodak também não entendeu esse momento de digitalização e concentração de funções em um equipamento, e decretou falência, depois de 131 anos de existência. De acordo com ele, o jornal também acompanha esse momento em que valoriza-se o que é instantâneo e localizado: O jornal virou uma ata burocrática do dia anterior e por isso precisa se reposicionar também, destacando-se principalmente pelo seu conteúdo. Se a questão é ‘Como ganhar dinheiro com isso?’, afirmo que é preciso investir em capital humano, jornalistas de qualidade. O The New York Times, por exemplo, tem 145 jornalistas para a sua versão online e faz três reuniões de pauta por dia. Meneghini acredita que a...
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