SC ganha design house de circuitos integrados
Pouco a pouco a indústria da eletrônica e microeletrônica brasileira começa a ganhar espaço no cenário econômico industrial. O foco de atuação das empresas e institutos de pesquisa ainda nem é na exportação de produtos, mas principalmente no atendimento ao grande mercado interno existente. Equipamentos e componentes eletrônicos são produtos de alto valor agregado e que o país ainda precisa importar de outras nações, por conta da falta de infraestrutura, de inteligência e de fabricantes nacionais. Alguns passos importantes tem sido dados pelo Governo Federal, que está ampliando as políticas de apoio à consolidação de unidades de projeto de circuitos integrados (CIs), com o objetivo de alavancar as ações em microeletrônica desenvolvidas no país. No Brasil, o investimento chega a R$ 14 milhões por meio do Programa CI-Brasil, desenvolvido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia. Em Santa Catarina, uma empresa nascente e incubada – Chipus Microeletrônica – captou R$ 500 mil para a criação de uma unidade de projetos de circuitos integrados, chamada de design house. O foco da Chipus estará no desenvolvimento e venda de projetos com propriedade intelectual, sob demanda, além da prestação de serviços de projetos para terceiros, como circuitos integrados analógicos. Aliás, a terceirização é uma aposta da Chipus por conta do próprio mercado hoje existente no país e no mundo. As indústrias e até pequenas empresas que desenvolvem chips delegam o desenvolvimento de partes dos projetos com o objetivo de minimizar riscos no processo de produção. Além de desenvolver IPs analógicos para o mercado internacional, a empresa presta serviços para empresas nacionais do ramo eletroeletrônico, realizando desde a análise de viabilidade técnica e comercial até o desenvolvimento de protótipos de Circuitos Integrados para Aplicações Específicas. A integração de diferentes chips em um só, dando mais funcionalidades aos produtos, é um dos serviços que a empresa tem prestado, que reduzem os custos na fabricação de indústrias nacionais. O governo está investindo na criação de Design Houses, que darão ao país condição para que os fabricantes nacionais da indústria eletroeletrônica coloquem seus produtos no mercado com maior qualidade técnica e competitividade. Murilo Pessatti, sócio da Chipus Microeletrônica O CNPq selecionou cinco empresas de projetos de circuitos integrados para receber o aporte do governo. Três delas são de São Paulo, uma de Pernambuco e a Chipus Microeletrônica, a única em Santa Catarina. Outros sete centros sem fins lucrativos foram selecionados pelo CNPq. Mercado catarinense Este mercado em Santa Catarina tem crescido exponencialmente. Empresas como Intelbras, Cianet, Automatisa, Specto, Reivax, e outras fabricantes de hardware utilizam em seus equipamentos circuitos integrados e demandam cada vez este tipo de serviço. O próprio Estado já tem também outra design house, que atua desde 2002 em parceria com a Fundação Certi e o LabElectron. A Megaflex Sul Tecnologia desenvolve projetos de hardware, firmware e software, além de ser um centro de pesquisa e desenvolvimento em procedimentos e processos industriais de montagem e soldagem de placas de circuitos impressos. Diferentemente da Chipus, a Megaflex atua no desenvolvimento de placas, enquanto a empresa incubada, de circuitos integrados. Sobre a Chipus A design house Chipus Microeletrônica é ligada à incubadora MIDI Tecnológico – mantida pelo Sebrae-SC e gerenciada pela Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE). A empresa atua na área de microeletrônica, desenvolvendo projetos de circuitos integrados, licenciando IPs e vendendo serviços de...
Leia MaisCase Tecnisa em Blumenau
O Núcleo Web da ACIB traz a Blumenau Roberto Loureiro, gerente de mídias sociais da Tecnisa, construtora paulista referência nacional no uso da internet e de ferramentas web 2.0 para apoiar e fomentar negócios. A palestra, que tratará do case da Tecnisa, terá transmissão ao vivo pela internet no site do grupo.
Leia MaisComputação em nuvem e a indústria da construção civil
por Fabiano Closs Na década de 80, a tecnologia da informação era algo muito limitado e adquirir e manter um ambiente computacional era algo proibitivo, pelo menos para a grande maioria das empresas da indústria da construção. Na década de 90, o computador pessoal (PC) toma conta de lares e escritórios, e o ambiente cliente/servidor com sistemas gráficos viabilizados pela interface Windows aproximou ainda mais a informática das pessoas, gerando uma utilização de grande escala. Nasce ali os sistemas de gestão integrados e o usuário começa a ganhar o poder da informação. Hoje, às portas de 2010, os softwares são todos desenvolvidos para a internet, ponto de encontro de tudo e de todos, e assim estão sempre disponíveis em qualquer lugar, onde e quando o usuário precisa, sem necessidade de instalações aqui e lá, tendo como requisito único um navegador internet. A grande disseminação do acesso de banda larga e o crescente uso demandaram a criação de grandes centrais de processamento de dados – os data centers. Se você faz uma pesquisa, acessa seu e-mail, constrói um texto ou planilha diretamente no Google, com certeza estará usando o processamento dos milhares de servidores da empresa espalhados no mundo. Hoje há milhares destes data centers e é nestes locais que estão seus arquivos de e-mail, sua compra de passagens aéreas, sua reserva de hotel, sua conta bancária, a central que comanda seu telefone celular, e às vezes o sistema de gestão que a sua empresa utiliza. As informações estão em servidores espalhados pelo mundo, ou como se diz hoje na área de tecnologia da informação – estão na nuvem. Em função do uso em larga escala, é barato oferecer este serviço para as empresas. Assim, o ambiente de computação, servidores, manutenções, atualizações, entre outras questões que eram tratadas isoladamente por cada empresa estão se tornando um serviço contratado, isso mesmo, como água e luz que você não produz, apenas paga pelo uso a os grandes provedores destes serviços. A indústria da construção é um dos segmentos que mais se beneficia desta tecnologia, pois a operação das empresas deste segmento ocorre normalmente física e temporariamente em lugares distintos. Vamos ao exemplo de uma construtora. Sua produção são as obras geograficamente dispersas, e locadas durante a execução das mesmas. A sua área de suprimentos parte está na obra que requisita materiais, movimenta estoque e parte está na administração central, que faz as cotações, negociações e outras atividades. A área comercial é ainda mais dinâmica, tendo que estar em lugares diferentes a todo o momento, com extrema necessidade de disponibilidade e mobilidade, sem precisar depender de instalações, configurações de software, isto ou aquilo. Este é o motivo do crescente uso de softwares 100% web neste segmento. Pois as empresas não precisam ter que instalar, configurar, manter e atualizar máquinas de acesso. Todos tem acesso ao mesmo sistema e a mesma informação em tempo real, compartilhando informações rapidamente e dando o ritmo que faz a diferença nos negócios de hoje. Atividades que resultam em melhoria na comunicação, visibilidade e melhoria na gestão como um todo. A um passo a frente estão as empresas optam por não ter um área de informática com uma estruturas de pessoas, hardware e software para manter. Focam em sua atividade fim, contratando o software, hardware e todos os serviços...
Leia MaisBipMe.tv ganha versão mobile
O Bipme.tv, portal catarinense que destaca a programação dos principais canais da TV aberta e por assinatura do Brasil, ganhou sua versão mobile. O m.bipme.tv atualiza a programação de TV em tempo real e permite programar alertas, bips, receber lembretes via SMS, momentos antes do início do programa almejado.
Leia MaisBetha lança concurso no Twitter
A catarinense Betha Sistemas, especializada em desenvolvimento de softwares para gestão pública, lançou um concurso cultural para incentivar seus clientes a utilizarem o Twitter. O objetivo é ensinar os servidores públicos a utilizar a ferramenta e, com isto, criar um novo canal de comunicação com os usuários de seus sistemas. Para isso, basta participar redigindo tweets com a hashtag #twittacaobetha sobre a solução Fly Indicadores e concorrer a um...
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