Coreanos conhecem polo tecnológico de Florianópolis
Conhecer algumas empresas do polo tecnológico de Florianópolis com potencial de desenvolvimento de parcerias globais entre elas e empresas coreanas. Este foi o objetivo do encontro entre representantes da Câmara de Comércio e Indústria Brasil Coreia (CCIBK) e da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE), na última semana. A comitiva coreana foi liderada pelo presidente da CCIBK, Hong Soon Kang, e pelo diretor de Relação Internacional, Jong Woo Sim, com o acompanhamento da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), representada pelo gerente de Desenvolvimento de C&T&I, Alexandre de Sena. Algumas empresas associadas apresentaram suas soluções e projetos com interesse em estreitar parcerias e relacionamento com empresas coreanas. Foi o caso da Palmsoft, representado pelo diretor Dennis Kerr Coelho, e da NPU, por meio da diretora Maristela Paes Leme. Além disso, o grupo coreano conheceu três verticais de empresas de tecnologia que a ACATE está criando, com o objetivo de fomentar negócios em determinados setores. Norberto Dias, diretor da Cianet e da vertical de Telecomunicações, Iomani Engelmann, diretor da Pixeon e coordenador da Vertical de Saúde e Thiago Rodrigues, representante da Segware e da Vertical de Segurança Eletrônica, fizeram apresentações dos perfis das associadas e também de suas respectivas empresas. A diretora executiva da ACATE, Jamile Sabatini Marques, e o consultor de Internacionalização Ivan Boeing, apresentaram os objetivos da Associação e as recentes ações na formação de verticais de empresas e de internacionalização. Após as apresentações dos catarinenses, os coreanos demonstraram interesse em alguns segmentos apresentados pelas empresas. Além disso, apresentaram a intenção de formar um grupo de empresas brasileiras para uma missão a Coreia do Sul e China, para conhecer o mercado destes países e identificar potenciais parcerias. Há uma série de barreiras a serem transpostas para os negócios entre os dois países. O mercado brasileiro é de grande interesse para empresas coreanas – temos aqui empresas como a Samsung, Hyundai. Mas ainda temos algumas barreiras que tem dificultado, como o domínio dos idiomas, além da cultura, bastante distinta. Jong Woo Sim, diretor de Relação Internacional da CCIBK Atualmente, são 46 empresas coreanas no mercado brasileiro que chegaram ao país nos últimos dez anos. No geral, são grandes empresas como as citadas por Jong em sua apresentação. Ainda há dificuldades de atrair empresas de pequeno e médio porte para desenvolver parcerias com companhias brasileiras – a missão ao país oriental tem também o objetivo de aproximar estes grupos, pensando em negócios por meio de joint-ventures, contratos de importação e exportação, entre outras modalidades. O Governo do Estado de Santa Catarina está apoiando esta missão brasileira a Coreia do Sul, que deve acontecer em abril deste ano. Mais detalhes sobre como as empresas catarinenses podem participar serão apresentados nos próximos...
Leia MaisPrêmio da Inovação em SC até dia 8
As inscrições para o Prêmio Prof. Caspar Erich Stemmer da Inovação em Santa Catarina, da FAPESC, estão abertas até o dia 8 de fevereiro, segunda-feira. Podem participar empresas inovadoras de todos os portes e áreas de atuação, instituições de C&T&I, instituições inovadoras e agentes protagonistas da inovação no Estado....
Leia MaisO laser que cega nossos governantes
Desde que criei o blog TI Santa Catarina, em maio do ano passado, nunca usei o espaço Editorial para tecer algumas opiniões minhas sobre o mercado de tecnologia catarinense. Penso sempre em cumprir o objetivo de valorizar as soluções que aqui desenvolvemos – intenção principal deste ambiente. Lendo uma reportagem desta quinta no Diário Catarinense feita pelo colega Renato Igor, que acompanha comitiva do governo catarinense pela Europa, me senti na obrigação de trazer esta discussão para cá. Na matéria, o repórter destaca iniciativa de um grupo italiano que atua no desenvolvimento de equipamentos com tecnologia laser em produzir no Brasil máquinas para a área da saúde. O equipamento da Cutlite do Brasil, que pertence ao Grupo El.En, é aplicado em cirurgias cardíacas, aplicação odontológica, estética e dermatológica. O atual governador catarinense, Luiz Henrique da Silveira, ex-ministro de C&T do Brasil, tem se destacado em seus sete anos de administração por suas viagens internacionais – muitas delas com o objetivo de atrair investimentos para o Estado. Nobre iniciativa, porém deve ser analisada sob uma outra ótica (a do laser). Quando o Grupo El.En resolveu se instalar no Brasil, mais especificamente em Blumenau, incentivado pelo governo, publiquei no meu blog pessoal um post que comentava a iniciativa. Santa Catarina tem um dos principais polos nacionais de empresas que atuam no desenvolvimento de equipamentos dotados da tecnologia laser. São empresas como Futurize, Range, Automatisa, Welle Laser, que desenvolvem máquinas de corte e gravação a laser para diversos segmentos de mercado, além de desenvolver projetos de equipamentos e consultorias nesta área, não só para o Brasil, como também para outros países. Sem conhecer este esforço empreendedor deste pequeno grupo de empresas, o governo catarinense resolve trazer para o Estado, inclusive com incentivos fiscais por meio de mecanismos como o PRODEC, um grupo para simplesmente concorrer com empresas catarinenses não só no mercado de atuação, como também na disputa por profissionais que atuam nesta área, muitos deles formados pelas próprias companhias do Estado. Além disso, incentiva a mera produção de máquinas cuja tecnologia e pesquisa, acredito, foram em grande parte realizadas em terras italianas. A instalação dos italianos em Blumenau para fabricação de máquinas de corte e gravação é estratégica, afinal, é no Vale do Itajaí que temos um grande polo têxtil, de expressão nacional. Este segmento tem utilizado o laser para corte de etiquetas, marcação em tecidos, dentre outras aplicações – mercado até então dominado por grande parte das nossas empresas. Pode-se dizer que nossas empresas ainda não atuam com equipamentos laser com aplicações na área da saúde. Mas certamente as catarinenses, já detentoras da tecnologia laser, se beneficiadas por editais públicos de fomento à pesquisa, facilmente poderiam atuar neste mercado, desenvolvendo inteligência local por meio de parcerias com instituições de referência como é a própria Universidade Federal de Santa Catarina. Outra alternativa seria o incentivo a criação de joint-ventures entre empresas nacionais e grupos internacionais, dotados de recursos para investimentos e interessados no mercado brasileiro. Esta seria uma solução para incentivar a indústria local – especialmente em tecnologias que o Estado ainda não domina e que sejam complementares as desenvolvidas aqui. Incentivar forasteiras a virem para cá, dando incentivos, é ser desleal com as catarinenses que nasceram, em grande parte, nas nossas incubadoras e de pesquisadores de nossas universidades. Que as...
Leia MaisIntelbras investe na tecnologia Bluetooth
A catarinense Intelbras, hoje líder no mercado brasileiro de centrais telefônicas e aparelhos de telefone, acaba de lançar uma linha de produtos baseadas na tecnologia Bluetooth, um protocolo de transmissão de dados via rádio. Inicialmente são dois produtos – o headset HBT1000 e a base HA1000BT. Os dois equipamentos podem, inclusive, serem conectados, formando uma rede de comunicação interna. O headset Bluetooth, segundo a Intelbras, é ideal para uso por executivos e recepcionistas, além de atividades de telemarketing e call centers. Pode ser utilizado para quem precisa dirigir, andar, escrever ou falar, tudo ao mesmo tempo. O HBT1000 é compatível com múltiplos dispositivos como celulares, smartphones, notebooks e GPS. Tem alcance de até 10 metros e bateria para até 80 horas de tempo de operação. Possui tecla de atendimento e encerramento de chamadas, função mute, microfone com cancelamento de ruído e volume de recepção ajustável. A Base HA 1000 BT é uma solução interessante para quem quer utilizar a tecnologia Bluetooth em linhas ou centrais telefônicas convencionais, inclusive analógicas. Permite que as chamadas de linhas telefônicas sejam atendidas por qualquer headset com tecnologia Bluetooth 2.0. A Base HA 1000 BT tem alcance de até 30 metros, possibilita ativar e desativar o toque de campainha e é de fácil instalação e configuração. Sobre a Intelbras Fundada em 1976 e 100% nacional, a Intelbras atua em três áreas: telecomunicações, informática e segurança eletrônica. Possui quatro unidades fabris: matriz em São José, localizada na região metropolitana de Florianópolis/SC; e filiais em São José dos Pinhais (PR), Santa Rita do Sapucaí (MG) e Manaus (AM). No mercado nacional, está presente em mais de nove mil pontos de venda para varejo e seis mil revendedores corporativos. Atualmente exporta para América Latina, África e Oriente...
Leia MaisSC ganha vertical de TI para setor de energia
A Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE) lança nesta quarta-feira, dia 27, sua vertical de empresas que atuam no setor de energia. São companhias catarinenses que desenvolvem softwares, hardwares e equipamentos para concessionárias, distribuidoras, geradores, comercializadoras, clientes livres, entre outros agentes que atuam no segmento de energia no país e no mundo. Inicialmente, serão nove empresas associadas a ACATE que irão aderir a vertical: Reason, AQX, Reivax, Way2 Techonology, Cebra, Netprecision, Traceback, Paradigma e W2B. O objetivo do grupo é fortalecer a atuação em conjunto em diversas frentes, como na pesquisa e desenvolvimento, comercial, marketing, participação em eventos nacionais e internacionais, captação de recursos e acesso a mercados interno e externo. Um dos primeiros esforços da vertical será a estruturação de um portfolio de soluções tecnológicas das nossas empresas para o setor energético. Vamos identificar e mapear os produtos e serviços desenvolvidos para que possamos oferecer, em sinergia, nossas soluções. Guilherme Bernard, diretor da Reason Tecnologia e coordenador da vertical de Energia da ACATE O grupo de empresas pretende também ampliar a interação com companhias de energia locais, públicas e privadas, como é o caso da CELESC, Eletrosul, SCGás e Tractebel. O objetivo é buscar entendimentos e desenvolver cases de sucesso de tecnologias catarinenses na região. Hoje, os produtos e serviços desenvolvidos pelas empresas em Santa Catarina atendem demandas em todos os Estados brasileiros, bem como na América Latina, Estados Unidos, Europa, África, entre outros países e regiões. Além disso, dentro do setor de energia, as tecnologias abrangem iniciativas nas áreas hidrelétricas, eólica, biomassa, combustíveis, solar, dentre outras. A vertical de Energia é a segunda a se estruturar com o apoio da ACATE – a primeira foi a de Segurança Eletrônica, em Novembro de 2009. O desenvolvimento de verticais de empresas de tecnologia é um dos esforços da ACATE em apoiar e incentivar o associativismo, apostando na atuação conjunta das associadas por áreas comuns de interesse. Com isso, queremos mostrar ao país que as empresas catarinenses detém tecnologias e, sobretudo, soluções para atender diversos segmentos de mercado. Rui Luiz Gonçalves, presidente da ACATE Lançamento da vertical A iniciativa será lançada em um evento nesta semana promovido pela Reason Tecnologia, uma das associadas da ACATE. A solenidade, marcada para às 12h de quarta, dia 27, integra a programação do Workshop sobre Soluções de Medição Fasorial Sincronizada, evento técnico que irá reunir nos dias 27 e 28 de janeiro, em Florianópolis, mais de 50 participantes de grandes companhias e agentes deste mercado de todo o país, como Eletrosul, Furnas, Chesf, Eletronorte, Itaipu, Tractebel, CTEEP, Celesc, Engevix, Cemig, Copel, Cepel, Eletrobras, além de UFSC e do ONS (Operador Nacional do Sistema). O evento ocorre no Centreventos Renato Archer, no Parque Tecnológico Alfa, e contará com presença de autoridades...
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